PLANO DE ACTIVIDADES 2006/2007
Parte I : Breve análise do grupo e do currículo
1. Composição do grupo:
O grupo é composto por 25 crianças.
2 . Focos de acção educativa, áreas de conteúdo e objectivos:
Áreas a desenvolver:
- Formação pessoal e social;
- Conhecimento do mundo;
- Expressão e comunicação (expressão motora, expressão musical, expressão dramática, expressão plástica, domínio da matemática, linguagem oral e abordagem à escrita).
Objectivos gerais:
- Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática numa perspectiva de educação para a cidadania;
- Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade;
- Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem;
- Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas;
- Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;
- Despertar a curiosidade e o espírito crítico;
- Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da saúde individual e colectiva;
- Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidade e promover a melhor orientação e encaminhamento da criança;
- Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração com a comunidade.
Objectivos pedagógicos (que podem advir das actividades e das estratégias):
Área de Formação pessoal e social:
- Adquirir autonomia e independência;
- Aprender a escolher, planear, preferir, tomar decisões;
- Interiorizar regras e hábitos sociais;
- Realizar autonomamente os hábitos elementares de higiene pessoal;
- Compreender rotinas e expectativas;
- Descobrir e utilizar as próprias possibilidades motoras, sensoriais e expressivas, adequadas às diversas actividades do dia-a-dia;
- Desenvolver a (o):
1. Confiança (uma sensação de controlo e domínio do próprio corpo, comportamento e mundo; a sensação que a criança tem de que muito provavelmente será bem sucedida naquilo que tentar, e que os adultos a ajudarão).
2. Curiosidade (a sensação de que descobrir coisas é positivo e conduz ao prazer).
3. Intencionalidade (o desejo e a capacidade de ter um impacte e esforçar-se por isso com persistência. Isso relaciona-se com a sensação de competência, de ser eficaz).
4. Autocontrolo (a capacidade de modular e controlar as próprias acções e impulsos de maneiras adequadas à idade; a sensação de controlo interior).
5. Capacidade de relacionar-se (saber lidar com os outros com base numa sensação de ser compreendido e compreender; ter uma atitude de respeito e tolerância para com os outros e valorizá-los sem atitudes discriminatórias).
6. Capacidade de comunicar (o desejo e a habilidade de trocar verbalmente ideias, sentimentos e conceitos com outras pessoas. Isto relaciona-se com ter confiança nos outros e prazer em relacionar-se com adultos e crianças).
7. Cooperação (a capacidade de equilibrar as próprias necessidades com as dos outros, em actividades de grupo).
Conhecimento do mundo:
- Adquirir sensibilização para as ciências: biologia (conhecimento dos nomes, do habitat, características e costumes de animais), botânica (nomes de plantas, sua constituição, necessidades, etc.), física e química (luz, ar, água, etc.), meteorologia, (vento, chuva, frio, calor, temperatura, etc.), geografia (rios, mares, acidentes orográficos, situação geográfica de países, etc.), geologia (comparação de rochas, colecção de pedras, etc.), antropologia (outros povos, seus habitates e costumes), história (medieval, pré-história, etc.), ciências da saúde (funcionamento de certas partes do corpo humano, características que distinguem os alimentos, etc.), ciências ambientais (preservação do ambiente, separação do lixo, conservação do património natural), etc.;
- Alargar os saberes sociais (saber o nome, a morada, a idade e data de aniversário, o seu sexo, o nome dos pais, identificar membros da família, reconhecer e nomear cores, saber utilizar equipamentos e utensílios, saber algumas regras de trânsito, o significado das bandeiras da praia, etc.);
- Participar na escolha dos temas a abordar e na planificação;
- Descobrir o mundo que a rodeia (ambiente natural, familiar, instituições, serviços, profissões, costumes, tradições, gastronomia, inter-relações entre espaços, etc.);
- Nomear os dias da semana, as estações do ano (e distingui-las) e os meses do ano (mesmo que não seja na ordem exacta);
- Aperceber-se de datas e épocas especiais e conhecer o que as caracteriza;
- Localizar os distintos órgãos dos sentidos e conhecer as suas funções;
- Familiarizar-se com material específico e aprender a manuseá-lo;
- Desenvolver a curiosidade, a habilidade de pesquisa, de observação, experimentação e registo (desenho e descrição).
Obser: Mesmo que a criança não domine inteiramente os conteúdos a introdução a diferentes domínios científicos cria uma sensibilização que desperta a curiosidade e o desejo de aprender.
Expressão musical:
- Desenvolver a sensibilidade ao ritmo e a memória auditiva;
- Cantar;
- Desenvolver a liberdade de expressão e o sentido rítmico (batimentos, palmas, pés, dança, roda, jogos cantados, etc.);
- Familiarizar-se com os sons que a rodeiam (naturais ou humanizados) e inventar sons para certas situações;
- Familiarizar-se com a altura, timbre e intensidade do som (som/silêncio, ruídos longos/curtos, fortes/suaves e sons graves/agudos).
Expressão plástica:
- Desenvolver a imaginação e as possibilidades de expressão e comunicação;
- Desenvolver a motricidade fina com materiais e instrumentos específicos;
- Desenvolver a coordenação visual e manual;
- Explorar as diferentes possibilidades dos materiais;
- Desenvolver a criatividade e o sentido estético;
- Apreciar as produções artísticas próprias e as dos outros, atribuindo progressivamente uma interpretação pessoal.
Expressão dramática:
- Alargar o jogo simbólico;
- Dramatizar pequenas histórias;
- Reconhecer as possibilidades expressivas do próprio corpo para comunicar sentimentos e ideias;
- Utilizar a sua criatividade e imaginação na construção de personagens;
- Exprimir-se e comunicar através de “um outro” (fantoches, bonecos articulados, etc.);
- Mimar, desenvolvendo a habilidade de expressão corporal e a interpretação.
Expressão motora:
- Interiorizar o esquema corporal e a relação com o espaço;
-Descobrir as possibilidades de movimento do próprio corpo e as distintas posturas que este pode adoptar;
- Adquirir coordenação e controlo dos movimentos globais e secundários;
- Desenvolver o equilíbrio, a preensão e a destreza manual;
- Adquirir a noção de lateralidade e desenvolver a lateralidade dominante;
- Adquirir agilidade e domínio corporal através da exploração de diferentes formas de movimento;
- Manipular, receber e projectar diversos objectos;
- Diferenciar os tempos de movimento e repouso, agitação e relaxação.
Domínio da matemática:
- Formar conceitos de relação;
- Desenvolver conceitos espaciais, temporais e de lógica;
- Fazer actividades de comparação e classificação (separar e agrupar, distinguir entre “alguns” e “todos”, considerar atributos, descrever semelhanças e diferenças) e seriação (comparar na mesma dimensão: mais comprido/mais curto, mais áspero/mais suave, etc.; ordenar do mais alto ao mais baixo, do mais pequeno ao maior, etc.);
- Designar e distinguir formas geométricas (círculo, quadrado, rectângulo e triângulo);
- Comparar formas e tamanhos;
- Encontrar e estabelecer padrões (sequências com regras lógicas subjacentes);
- Organizar conjuntos de objectos;
- Estabelecer uma correspondência durante a contagem (quantidade/número);
- Desenvolver a memória, a concentração e a percepção das propriedades;
- Representar através da escrita os numerais de 1 a 10;
- Reconhecer e perceber os sinais +, - e = ;
-Utilizar balanças e materiais de medição (e expressar qual o mais pesado/leve, comprido/curto).
Linguagem oral e abordagem à escrita:
- Interessar-se por ouvir e comunicar;
- Conhecer e utilizar vocabulário referente a diferentes temas e situações;
- Falar sobre experiências pessoais;
- Conhecer contos, histórias, lendas, poesias e adivinhas (tanto tradicionais como novas);
- Utilizar símbolos como designação de nomes;
- Seguir a ordem cronológica na narração de uma história e ordenar sequencialmente cenas significativas da mesma;
- Reproduzir estruturas linguísticas usadas como meio de atingir uma boa compreensão e expressão oral;
- Descrever objectos, acontecimentos e relações;
- Interpretar o texto icónico e verbal;
- Desenvolver a habilidade de seguir direcções usadas em leitura e escrita;
- Discriminar os fonemas vocálicos e alguns consonânticos;
- Escrever de diversas formas (desenhando, rabiscando, utilizando formas semelhantes a letras, inventando ortografia e utilizando a escrita convencional: vogais, consoantes, maiúsculas, minúsculas, ditongos, palavras simples);
- Aprender a escrever o seu nome;
- “Ler” de forma global para os colegas histórias de livros que conhece;
- “Ler” de várias formas e reconhecer letras e palavras;
- Colaborar na construção de histórias conjuntas.
3. Observação/avaliação:
- Observar a adaptação da criança ao colégio.
- Observar a sua integração no grupo.
- Observar o grau de adesão e participação nas actividades livres e orientadas, individuais e em grupo.
- Observar a sua capacidade de expressão.
- Observar as suas características pessoais (gostos, interesses, apetências, …).
- Observar o grau de autonomia.
- Avaliar o nível de compreensão das mensagens verbais.
- Avaliar o grau de desenvolvimento linguístico (a nível lexical, fonético e sintáctico).
- Avaliar o nível de apreensão das noções básicas.
- Avaliar o grau de desenvolvimento lógico-matemático.
- Avaliar o desenvolvimento motor (aquisição do esquema corporal, motricidade global, motricidade fina, estruturação espacial, …).
Parte II – Plano de actividades
1. Plano geral
1.1 – Calendário para o pré-escolar:
1º período: 11 de Setembro a 15 de Dezembro de 2006.
2º período: 3 de Janeiro a 23 de Março de 2007.
3º período: 10 de Abril a 9 de Julho de 2007.
1.2- Período de adaptação ao ambiente educativo:
- Observação das crianças em actividades livres.
- Observação das crianças em actividades orientadas pela educadora.
- Organização do espaço educativo e dos materiais.
1.3 - Temas comuns a vivenciar pelas diversas idades:
- Relacionados com as crianças (casa, família, alimentos, brinquedos, vestuário, etc.).
- Relacionados com a comunidade (profissões, tradições, serviços, monumentos, etc.).
- Relacionados com o tempo (estações do ano, festividades, datas especiais, etc.).
- Relacionados com fenómenos naturais (tempo, ar, espaço, água, vento, plantas, animais, ambiente, etc.).
- Relacionados com conhecimentos gerais (transportes, povos, países, habitates, segurança, saúde, cores, sentidos, natureza, movimento, corpo humano, etc.).
Os temas não serão calendarizados pois a sua ordem e sequencialidade dependerá dos interesses manifestados pelas crianças e da continuidade das aprendizagens.
Outros temas poderão surgir através das conversas efectuadas em grande grupo.
Os temas serão desenvolvidos em unidades curriculares onde se dará relevância à articulação dos conteúdos das diversas áreas (perspectiva globalizante).
As crianças terão papel activo na planificação das unidades curriculares e nos possíveis projectos (pedagogia de projecto) através da integração das suas ideias nos módulos concêntricos de aprendizagem.
1.4 - Actividades diversas:
- Momentos de conversa;
- Histórias e contos infantis;
- Canções e exploração de sons;
- Actividades motoras;
- Dramatizações;
- Actividades de expressão plástica (pintura, recorte, picotagem, desenho, colagem, modelagem, exploração criativa de materiais, exploração de cores, cartazes, trabalhos de duas e três dimensões, etc.);
- Jogos;
- Actividades livres;
- Actividades lúdicas;
- Mini-culinária;
- Pesquisas em livros e revistas;
- Exploração do diverso material pedagógico existente na sala (puzzles, dominós, construções, encaixes, enfiamentos, jogos de regras, material de “faz de conta”, etc.);
- Actividades de observação e experimentação ligadas às ciências;
- Saídas à comunidade envolvente;
- Elaboração de fichas e de trabalhos dos livros de actividades pré-escolares.
- (…)
Os temas serão comuns mas as actividades estarão de acordo com as capacidades de cada criança (nível de desenvolvimento).
1.5 – Propostas de actividades:
Os objectivos estão definidos globalmente e os parâmetros de avaliação são genéricos (dependendo do ritmo de cada criança). No entanto existem alguns aspectos relevantes a ter em conta na intervenção educativa junto das crianças de 3,4 e 5 anos.
Especificamente aos 3 anos as propostas de actividades deverão privilegiar:
- O reconhecimento de si próprio e dos outros;
- O desenvolvimento linguístico;
- O movimento global;
- A aprendizagem das cores primárias;
- O jogo dramático;
- A experimentação;
- A exploração do espaço e dos materiais;
- A aprendizagem de canções, lengalengas;
- A sensibilização à linguagem poética;
- A compreensão das noções básicas: em cima/em baixo
dentro/fora
igual/diferente
um/muitos
grande/pequeno/médio.
Aos 4 anos, as crianças começam a manifestar interesses que ultrapassam a experimentação das suas potencialidades e limites.
Conversar sobre a casa, a família, o meio físico e social, as vivências do quotidiano, etc., despertam o seu interesse.
Porque mostram um interesse crescente por novas experiências, por actividades de motricidade fina, por actividades plásticas, pelo desenvolvimento dos aspectos funcionais da linguagem escrita, e porque estão a desenvolver conceitos básicos de matemática e aptidões para problemas, as propostas de actividades devem promover:
- Uma multiplicidade e variedade de experiências;
- Actividades de expressão plástica;
- Actividades de motricidade fina;
- Tempos de ouvir e inventar histórias;
- A realização de jogos lógico-matemáticos.
Aos 5 anos, as crianças possuem a capacidade de compreenderem e cumprirem regras pré-estabelecidas, de associarem ideias para estabelecerem relações mais complexas a nível matemático e linguístico e de aprenderem através de estratégias dirigidas pelo adulto.
O seu desenvolvimento a nível de conceitos e linguagem permite-lhes gradualmente entender informações mais abstractas e simbólicas.
Assim, as actividades devem contemplar:
- Situações que possibilitem a pesquisa e aquisição de informações diversificadas sobre temáticas variadas;
- Propostas que fomentem a responsabilidade, a interajuda e o gosto pela realização de actividades em grupo;
- Jogos de regras, facilitadores do desenvolvimento lógico-matemático;
- O contacto com mensagens escritas que estimulem o desenvolvimento da linguagem e das competências de leitura;
- Actividades de expressão.
1.6- Rotinas:
- Conversa em grande grupo e canção dos bons-dias (recepção).
- Colocação dos símbolos pessoais na tabela de presenças.
- Conversa sobre o tema a trabalhar/planificação.
- Organização do grupo por actividades/actividades (planificadas e livres de forma rotativa).
- Lanche.
- Organização do grupo por actividades/actividades (planificadas e livres de forma rotativa).
- Arrumação.
- Higiene.
- Almoço.
- Conversa em grande grupo.
- Organização do grupo por actividades (planificadas e livres de forma rotativa).
- Arrumação.
- Lanche.
- Organização do grupo por actividades (planificadas e livres de forma rotativa).
- Arrumação.
- Hora das histórias.
- Conversa em grande grupo/síntese/avaliação do dia.
1.7 – Formas de organização de grupos:
Como o grupo é heterogéneo pretende-se utilizar estratégias ligadas à organização da sala de actividades, de modo a conseguir atingir vários tipos de objectivos em simultâneo. Recorre-se, por isso, à diferenciação pedagógica.
Será utilizada a pedagogia colectiva (para observar a capacidade de atenção, participação e interacção), a pedagogia individualizada (para apoiar as crianças com mais dificuldades) e a pedagogia por pequenos grupos (por afinidades, por necessidades específicas ou por níveis de competência onde elementos de estádios de desenvolvimento diferentes participem em conjunto de forma a facilitar o desenvolvimento e a aprendizagem) consoante o trabalho que se pretenda realizar.
2. Projecto Educativo/pedagógico
Projecto Pedagógico: Educar as emoções
O que podemos nós mudar que ajude as nossas crianças a serem mais bem sucedidas na vida? Que factores estão em jogo quando, por exemplo, pessoas com um QI elevado falham onde outras com um QI mais modesto se portam surpreendentemente bem?
A diferença reside frequentemente nas capacidades de auto controlo, zelo e persistência; na arte de escutar, resolver conflitos e cooperar; e na capacidade de nos motivarmos a nós próprios.
Para isso é necessário conhecer os nossos sentimentos, gerir as emoções, controlar os impulsos, de forma a coordenar a mente racional e emocional. Os sentimentos são essenciais para o pensamento e o pensamento para os sentimentos. Só desta forma se pode ser feliz...
Aprender a reconhecer as emoções dos outros, sentir empatia e saber gerir relacionamentos são competências fundamentais para uma sociedade mais humana, mais justa e menos violenta. Quem é incapaz de sentir as necessidades ou o desespero de outra pessoa não pode amar…
Os cinco primeiros anos de vida são o período em que o cérebro da criança evolui em complexidade a um ritmo mais rápido do que em qualquer outra altura da vida. Durante esta fase as formas-chave de aprendizagem ocorrem mais facilmente do que em épocas posteriores. É muito importante que a educação para as emoções faça parte do currículo desde o pré-escolar, pois o futuro não será condescendente com a iliteracia emocional.
Conteúdos:
- Os sentimentos mais comuns em si próprios e nos outros (reconhecimento e compreensão).
- A empatia.
- O optimismo e a esperança.
- Estratégias para o controlo dos impulsos.
- Estratégias para a resolução de problemas.
- Estratégias para a resolução de conflitos.
- A defesa dos seus direitos sem recurso à violência nem à passividade.
- A importância da comunicação na gestão interpessoal.
Algumas actividades/estratégias:
- Exploração das histórias “Hansel e Gretel”, “O feiticeiro do Oz”, “A galinha ruiva”, “A quinta da amizade”, diversos contos com fadas e bruxas, etc. (dramatizações, conversas em que as crianças exprimem a sua opinião sobre os personagens das histórias e sobre os sentimentos que sobressaem das mesmas, actividades plásticas diversas, actividades motoras e musicais, etc.).
- Recortes de imagens de revistas para a feitura de cartazes sobre os sentimentos.
- Actividades dramáticas em que se explorem expressões faciais relativas a sentimentos.
- Dramatizações de situações diversas (o que se sente numa festa, como ficamos ao pé de estranhos, o que sentimos quando nos tiram um brinquedo, quando estamos acordados no escuro, etc.). Introdução de fantoches nas dramatizações ( “ eu no lugar do outro”).
- Visualização de imagens de rostos de meninos e meninas com expressões de emoções básicas e conversas sobre o que estão a sentir (fazer questões de forma a que as crianças descubram o que pode estar por detrás de um sentimento, ex: “Está triste porquê?” Elas indicam as suas vivências e vão descobrir causas que podem levar a um sentimento. Vão também aprender a dar um nome ao que sentem).
- Conversas sobre a importância dos amigos, da vida, da alegria, do optimismo, da comunicação, do brincar, de ser criança...
- Jogos de cooperação e actividades de grupo.
- Jogo do Dado (as crianças rodam um dado em que cada face tem uma expressão facial e indicam uma situação em que tiveram esse sentimento ou o presenciaram – ligação entre pensamento, sentimentos e reacções).
- Utilização de estratégias de diferenciação pedagógica que levem ao aumento da auto-estima e da auto-confiança.
- Incentivo à persistência e ensinamento de estratégias para a resolução de problemas.
- Colocação na sala de um cartaz com três cores: na zona vermelha escreve-se: “Pára, acalma-te e pensa antes de agir” e um desenho relativo à frase. Na zona amarela: “Diz qual é o problema e como te sentes. Pensa em várias situações alternativas. Pensa nas consequências” (imagem alusiva). Na zona verde: “Avança e tenta o melhor plano” (imagem alusiva). Explicar às crianças o significado deste “semáforo” e de cada frase e invocar o cartaz sempre que alguma criança necessite de controlar o impulso emocional indisciplinado.
- Conversas em grande grupo sobre formas de resolução de problemas de conflitos (pequenos contos ou imagens reais – adequadas à idade - trazidos pela educadora que são base para debate).
- Estabelecimento de regras que permitam um contacto social em que todos se sintam bem.
- Integração das ideias das crianças nas planificações.
- Visita à Ludoteca da APPCDM.
- Desfile de Carnaval relativo ao tema.
- Festa do final do ano relativa ao tema.
- (…)
Objectivos:
- Despertar o reconhecimento da consciência dos sentimentos mais comuns em si e nos outros.
- Desenvolver as capacidades de auto-controlo, zelo e persistência.
- Desenvolver a arte de escutar e a capacidade de comunicar, bases de uma boa gestão dos relacionamentos.
- Desenvolver a empatia.
- Desenvolver a auto-confiança, a auto-estima, a auto-motivação, a alegria e o pensamento positivo.
- Aprender a controlar o seu sentir e o seu viver.
Principal objectivo:
- Ajudar as nossas crianças a serem felizes.
3. Dias especiais
(épocas especiais e datas ligadas ao Projecto Educativo/pedagógico) com comemorações especiais:
- Dia Mundial contra a pobreza – 17 de Outubro;
- Magusto – 11 de Novembro (convívio criança/colégio/família);
- Preparação do Natal – Dezembro;
- Festa de Natal – Dezembro (relativa ao tema);
- Dia dos reis – 6 de Janeiro;
- Dia Escolar da não violência e Paz – 30 de Janeiro;
- Desfile de Carnaval – Fevereiro (relativo ao tema);
- Dia do Pai – 19 de Março;
- Dia Mundial da Árvore - 21 de Março;
- Dia da Mãe – Maio;
- Dia da Criança – 1 de Junho;
- Marchas populares – 13 ou 24 de Junho;
- Festa do final do ano lectivo – (relativa ao tema do Projecto com entrega de diplomas).
4. Participação da família
Pretende-se uma maior interacção entre as famílias e o colégio de modo a existir uma articulação coerente na educação das crianças.
Achamos interessante que os pais possam assistir às festas de anos dos seus filhos para que estes sintam que existe um elo de ligação entre a família e a escola.
Pretende-se também pedir a colaboração dos pais e avós em algumas actividades inseridas no currículo (ex: lerem ou contarem uma história, conversarem sobre as suas profissões e mostrarem instrumentos específicos, colaborarem na organização de convívios, ajudarem na elaboração de adereços para as festas, prepararem um doce, etc.).
1 de Setembro de 2006
A educadora: